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Blog pessoal de Paula Oliveira
(imagem retirada da internet)
Ontem foi mais um dia em que tive que ir ao sapateiro, porque apesar da arte estar em vias de extinção, eu continuo a utilizar muito os serviços deles.
Mania, ou talvez não, sempre que eu ou o M. compramos sapatos novos, antes de os usar-mos levo-os ao sapateiro para colocarem umas capas e meias solas de protecção, é que por experiência própria, assim, os sapatos duram muito mais tempo e também porque é no calçado que eu costumo não olhar ao preço, porque um bom par de sapatos faz toda a diferença.
O sapateiro onde costumo ir costumava ter uma balconista, que ali estava mesmo só para atender os clientes, enquanto ele se encarregava de reparar o calçado.
Ontem quando lá fui, a balconista não estava, não sei se estava de férias ou simplesmente foi dispensada (o que não me admira, devido à crise instalada), e fui atendida pelo próprio sapateiro.
Então quando estava a explicar o que pretendia, toca o telefone, ele vira-me as costas sem uma única palavra, atende o telefone, estica o fio para outra divisão e encosta a porta e eu fiquei ali feita parva à espera que o telefonema fosse rápido para acabar de ser atendida e ainda esperei 10 minutos ao fim deste tempo enfiei os sapatos outra vez no saco e fui-me embora, fula com a falta de profissionalismo do fulano.
Não volto lá. O que não faltam são sapateiros por aqui.
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