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Mais um Fim de semana

por mimi, em 29.02.08

 

O meu fim de semana vai ser dedicado exclusivamente aos meus pequenotes.

O M. trabalha, não vai dar, ir passear para longe.

Talvez vá até ao parque se o tempo permitir, mas a maior parte do tempo vou ficar por casa.

Havia de fazer umas arrumaçõezitas aos roupeiros. Haver vamos se o apetite aparece.

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS.

 

 


Falar de Sexo com os Filhos

por mimi, em 29.02.08

Aqui está um tema deveras polémico e nada fácil de ser abordado.

Tendo um filho na pré-adolescência, em que já não se contenta com uma resposta vaga, as coisas complicam-se, para nós pais.

Isto é o que eu sinto, quando ele me faz uma pergunta. Porque a questão da sexualidade mudou tão rapidamente, nas últimas décadas, que deixa os pais "perdidos". Antigamente, e falo do meu caso pessoal, não colocávamos muitas dúvidas sobre o que era o correcto ou incorrecto na sexualidade.

Por isso, considero importante transmitir alguns valores, tais como: O respeito por si próprio e pela sua dignidade enquanto pessoa; o respeito pelo outro.

Tenho tentado responder a todas as questões de uma forma honesta e não preconceituosa.

A adolescência é uma fase da vida na qual a personalidade está na fase final de estruturação e a sexualidade insere-se nesse processo.

Vivemos num mundo onde o sexo é muito importante. Há mensagens sexuais por todo o lado, na rádio, , na TV, no cinema, nas revistas, na música, etc. E o sexo é usado para vender de tudo, desde champôs a automóveis.

Mas apesar de toda esta informação, os nossos filhos não ficam com muita informação útil, então acho que cabe aos pais dar esta informação.

Porque senão os jovens ficam com a ideia de que a sexualidade se resume ao acto em si da fecundação e termina aí.

Também acho que os adolescentes que compreendem a sua sexualidade estão mais aptos, um dia para lidarem com as suas vidas e relações amorosas. A compreensão da sexualidade ajuda-os a lidarem com os sentimentos e a pressão dos seus iguais. Também os auxilia a protegerem-se dos abusos sexuais e a evitar que se tornem sexualmente abusadores.

Ajudá-los a sentirem-se bem com a sua sexualidade, facilita-lhes a procura de informação e aconselhamento sobre sexo.

A grande dificuldade nisto tudo para os pais, está na melhor forma de lhes incutir esta informação de uma forma simples e clara.

E depois, qual é a melhor altura para lhes falar sobre o assunto?

No meu caso, aproveito sempre para isso quando o meu R. levanta alguma questão, que a bem da verdade, é quase todos os dias, ainda para mais ele este ano na escola e nas aulas tem falado muito sobre este tema. Então quase todos os dias, faz as mais diversas perguntas.

As nossas respostas enquanto pais, têm que ser simples, directas, sem subterfúgios.

Mas também todos sabemos, que às vezes as crianças fazem perguntas que nos deixam completamente desarmados.

É o que tem acontecido lá em casa nos últimos dias. Por exemplo, ontem o meu R. ao jantar vira-se para mim e pergunta: Mãe, tu só fizeste sexo com o pai, para ficares grávida de mim e do mano?

Claro que primeiramente fiquei aflita, e pensei: o que lhe hei-de responder? Mas depois as palavras fluíram e tentei ser o mais honesta e sincera possível.

(Fotos retiradas da internet)


Já foi mais uma

por mimi, em 29.02.08

Sobre a visita de estudo, correu tudo bem.

Vinha felicíssimo, super entusiasmado, super excitado.

Trouxe uns Pastéis de Belém divinais, que foram comidos na hora.  Perfecto

Para o ano há mais uma. Até lá fico com o meu coraçãozinho mais calmo.

Obrigado a todos pelas palavras optimistas que me deixaram. 






SAUDADE

por mimi, em 28.02.08

Enquanto mãe, do que mais saudades tenho, de quando os meus filhotes eram bebés é de amamentar.

Acho que são dos momentos mais intensos e de maior ligação que existe entre mãe e filho.

Quando penso que possivelmente não voltarei a ser mãe, que não voltarei a amamentar, fico um

pouco triste, porque realmente adorei a experiência.

Quando o G. nasceu, o meu último filho que tem agora 16 meses, o parto foi de Cesariana, como o do irmão, porque tanto um como o outro nunca ficaram em posição de nascer, ficaram sempre sentados e o meu médico achou por bem não tentar o parto normal, por existir risco para o bebé. 

Uma semana após o parto voltei a ser internada com uma pequena infecção na cicatriz, e porque tinha que tomar antibiótico por via venosa, por ser alérgica à maior parte dos antibióticos existentes no mercado, senão teria voltado para casa.

Então logo que comecei a levar o antibiótico, veio uma médica conversar comigo para me explicar que teria que deixar de amamentar temporariamente, por causa do antibiótico. Mas continuaria a tirar leite com a bomba para não secar. Eu aceitei, claro, não queria que o antibiótico prejudicasse o meu bebé.

Depois passado uma hora, já depois de ter dado biberão ao meu G. apareceu o meu médico, que me diz que possivelmente o meu leite iria secar, porque tirar com a bomba a estimulação não é a mesma. Então aí, não aguentei, deu-me uma crise de choro, que realmente não consegui evitar. Só de pensar que não iria amamentar o meu bebé, e depois tb estava mais fragilizada, porque tinha ido já para casa e depois ter que regressar outra vez para o hospital, deixa qualquer um em baixo.

O meu médico deve ter percebido o quão importante era amamentar para mim, porque reuniu com os outros médicos e analisaram o antibiótico em questão e acabarão por chegar à conclusão que não haveria problema nenhum em continuar a amamentar. Quando mo comunicaram, eu nem queria acreditar, fiquei super feliz.

Então consegui amamentar até aos 7 meses, mas depois disso vi que realmente já pouco tinha e tive que incluir o biberão .

Para quem nunca foi mãe e está para o ser em breve, não hesitem, não tenham medo, além de ser o melhor para o bebé, para nós mães é uma sensação única de ligação ao nosso filho.

 

(imagem retirada da internet)


VISITA DE ESTUDO

por mimi, em 27.02.08

 Hoje o meu G. foi na visita de estudo anual da escola.

   

 Logo havia de estar a chover, é preciso ter azar, qd têm estado uns diazitos cheios de sol.

Snowy House

 Ainda bem que insisti para que levasse um impermeável.

  

 Estava todo entusiasmado logo de manhã, o que é normal. Ainda me lembro quando no meu tempo de escola havia as visitas de estudo, era uma animação. Nem dormia nessa noite.

Apesar de ele ir desde os 3 anos a visitas de estudo, hoje com 11 ainda fico com o coração apertadinho.

Fez-me prometer que só lhe telefonava a meio do dia. E vou cumprir, apesar da enorme vontade que já tive de lhe ligar.

Espero que a viagem corra bem. Pensamento positivo. Hello






JOE COCKER

por mimi, em 25.02.08
Joe Cocker, é um cantor britânico de música pop, com 63 anos, tendo começado a sua carreira aos 15.
A sua presença em palco enquanto canta é de uma intensidade física incrível.
Desde à muitos anos que é um dos meus cantores preferidos.
Deixo-vos aqui duas músicas que marcaram a sua carreira.
A 1ª é "UNCHAIN MY HEART" de 1987 

 

 

"

 

e a 2ª é "YOU CAN LEAVE YOUR HATON",  que protagonizou um dos Strip-Tease, mais conhecidos da história do cinema com Mickey Rourke e Kim Basinger.

 

"


FIM DE SEMANA

por mimi, em 22.02.08

E eu que queria aproveitar o fim de semana para passear, já que o M. não está a trabalhar, e a Meteorologia prevê chuva e mais chuva.

Ora bolas.

Apetecia-me ir ver o mar.

Já tenho saudades.

E juntava o útil ao agradável, pq o G. anda tão entupidito que o ar do mar ia fazer-lhe bem.

 

 

 

Bom fim de semana.


Preferências Musicais

por mimi, em 22.02.08

PAULO GONZO no seu melhor.

 

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SERÁ QUE É MODA?

por mimi, em 21.02.08

 O meu R. tem 11 anos, e de há uns tempos para cá, não fala de outra coisa.

Não gosto  da minha roupa;

Não tenho nada de jeito para vestir;

Sou o mais mal vestido da escola;

etc, etc, etc.

Então, qual é o meu espanto quando me diz que só tem roupa de mariquinhas, porque não tem nada em preto.

Que o que ele queria era roupa, sapatilhas, cintos, bonés, etc. com caveiras impressas. Eu fiquei parva e na minha ignorância, ainda lhe perguntei, mas porquê filho, por acaso é moda? Ao que ele me responde, quando andas na rua não vês nada à tua frente? Nunca viste os meninos e meninas da minha idade assim vestidos?

Eu realmente já tinha reparado em algumas montras de roupa juvenil, uma ou outra caveira, mas daí a andar tudo assim vestido.

Então é assim, só quer roupa, calçado e acessórios se forem brancos, cinza ou pretos e de preferência com caveiras impressas.

Acham isto normal?

O que eu faço?

Deverei fazer-lhe a vontade?

A minha ideia é fazer-lhe a vontade em parte. Isto é, comprar-lhe algumas peças como ele gosta, mas daí a vestir-se na íntegra só com essas cores e com caveiras, acho que não.

Todas as semanas recebe uma semanada, e então, juntou dinheiro e ontem apareceu-me no serviço a dizer que ia comprar uns ténis que tinha visto e que trazia uma mochila de oferta em preto e branco com caveiras.

Pronto, lá tive que dar permissão. Mas este assunto anda a deixar-me incomodada.

Será normal na idade dele estas tendências e gostos?

 


ONDE RESIDE O AMOR

por mimi, em 19.02.08
   ( imagem retirada da internet)
   Depois de um grande desgosto de amor uma pessoa pode entregar-se à sua dor legítima, sentida e sincera, fazer o luto necessário durante o tempo que for preciso e depois respirar fundo, levantar a cabeça. Mas um desgosto de amor é sempre um desgosto de amor. E por vezes tão forte que nos rouba a vontade de viver.
   Todos os anos há mulheres e homens que se matam por amor.  Há e haverá sempre quem seja capaz de se matar por um
 amor perdido, uma traição, um abandono.
   O que leva alguém a terminar com a sua própria vida por outra pessoa é algo que me transcende.
   Tive conhecimento de um caso destes, em que conheço familiares da vítima. Mais propriamente a sogra. Quando tomei conhecimento fiquei muito abalada, não tanto pela vítima, mas mais pelos filhos que deixou desamparados.
   Um casal de jovens, ela muito nova quando casou (19 anos), ele 28 anos, para ela era o primeiro namorado, um pouco ingénua talvez. Casam e vão para a Alemanha trabalhar. Ele um homem muito ciumento, diria mesmo doente de ciúmes, ela coitada, aceitava tudo, pensando ou tentando aceitar como se fosse normal as atitudes dele. Nunca a deixou trabalhar, não lhe dava dinheiro, faziam as compras ao fim de semana sempre os dois, abria e lia toda a correspondência dela, mesma para a mãe, amigos, irmãos, etc. foi contra a 2ª gravidez por achar que um filho já tirava a atenção da mulher para com ele, quanto mais 2, etc. Ela foi ficando uma pessoa amargurada, triste, infeliz, até que passados 9 anos com a ajuda da mãe, resolveu dizer-lhe que regressava a Portugal com os filhos, porque era muito infeliz na Alemanha e que ele fizesse o que entendesse . Isto passou-me em Novembro passado. Regressou só com os bilhetes de avião, sem dinheiro e com os filhos. Conseguiu arranjar emprego muito rapidamente, até lá a mãe é que lhe valeu. No natal ele veio cá passar a quadra e parecia outro, muito carinhoso, atencioso, ela muito fria, porque tudo o que tinha sentido por ele já não existia. Ele regressou à Alemanha no início de Janeiro e depois de falarem várias vezes ao telefone ela diz-lhe que já não o ama, e que o melhor é separarem-se. No final de Janeiro ele manda um SMS à irmã a despedir-se e a pedir que ela contacte a polícia alemã para eles lá irem a casa. Quando lá chegam, têm que arrombar a porta e encontram-no já sem vida, depois de se ter enforcado.
Deixa 2 filhos o mais pequeno com 2 anos e o outro com 8. Deixa a mulher com um sentimento de culpa do tamanho do mundo, deixa a mulher numa situação económica desesperante, ao ponto de ter que vender a casa que tinham em Portugal , porque tinham um crédito bancário, que ela não consegue pagar, de ter que arranjar dinheiro para pagar vários créditos que ele tinha na Alemanha sem o seu conhecimento, etc.
Ter que enfrentar os sogros que a culpam pelo acontecido.
 
Cada vez que a história de um suicídio por desgosto de amor se repete, através de notícias de jornais ou de pessoas conhecidas, fico perplexa. A vida não acaba quando acaba um amor. A vida só acaba quando o corpo morre e o coração pára de bater. A ideia de infligir a própria morte é ainda mais assustadora do que a de roubar a vida a outra pessoa.
Todos os dias assistimos em directo a situações em que a vida humana sobrevive sob condições de tal forma violentas e precárias que põem a causa a capacidade de resistência dos seres humanos. E, no entanto, as pessoas sobrevivem. Sobrevivem a calamidades, doenças graves, desastres, torturas, prisões, morte de parentes, isolamento forçado, fome, medo, solidão, desespero. O que faz com que uma pessoa com uma vida mediana, uma família, um tecto, filhos, um modo de vida e, por conseguinte, uma vida própria escolha a morte parece-me inexplicável. 

 

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