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Blog pessoal de Paula Oliveira
O meu fim de semana vai ser dedicado exclusivamente aos meus pequenotes.
O M. trabalha, não vai dar, ir passear para longe.
Talvez vá até ao parque se o tempo permitir, mas a maior parte do tempo vou ficar por casa.
Havia de fazer umas arrumaçõezitas aos roupeiros. Haver vamos se o apetite aparece.
BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS.
Aqui está um tema deveras polémico e nada fácil de ser abordado.
Tendo um filho na pré-adolescência, em que já não se contenta com uma resposta vaga, as coisas complicam-se, para nós pais.
Isto é o que eu sinto, quando ele me faz uma pergunta. Porque a questão da sexualidade mudou tão rapidamente, nas últimas décadas, que deixa os pais "perdidos". Antigamente, e falo do meu caso pessoal, não colocávamos muitas dúvidas sobre o que era o correcto ou incorrecto na sexualidade.
Por isso, considero importante transmitir alguns valores, tais como: O respeito por si próprio e pela sua dignidade enquanto pessoa; o respeito pelo outro.
Tenho tentado responder a todas as questões de uma forma honesta e não preconceituosa.
A adolescência é uma fase da vida na qual a personalidade está na fase final de estruturação e a sexualidade insere-se nesse processo.
Vivemos num mundo onde o sexo é muito importante. Há mensagens sexuais por todo o lado, na rádio, , na TV, no cinema, nas revistas, na música, etc. E o sexo é usado para vender de tudo, desde champôs a automóveis.
Mas apesar de toda esta informação, os nossos filhos não ficam com muita informação útil, então acho que cabe aos pais dar esta informação.
Porque senão os jovens ficam com a ideia de que a sexualidade se resume ao acto em si da fecundação e termina aí.
Também acho que os adolescentes que compreendem a sua sexualidade estão mais aptos, um dia para lidarem com as suas vidas e relações amorosas. A compreensão da sexualidade ajuda-os a lidarem com os sentimentos e a pressão dos seus iguais. Também os auxilia a protegerem-se dos abusos sexuais e a evitar que se tornem sexualmente abusadores.
Ajudá-los a sentirem-se bem com a sua sexualidade, facilita-lhes a procura de informação e aconselhamento sobre sexo.
A grande dificuldade nisto tudo para os pais, está na melhor forma de lhes incutir esta informação de uma forma simples e clara.
E depois, qual é a melhor altura para lhes falar sobre o assunto?
No meu caso, aproveito sempre para isso quando o meu R. levanta alguma questão, que a bem da verdade, é quase todos os dias, ainda para mais ele este ano na escola e nas aulas tem falado muito sobre este tema. Então quase todos os dias, faz as mais diversas perguntas.
As nossas respostas enquanto pais, têm que ser simples, directas, sem subterfúgios.
Mas também todos sabemos, que às vezes as crianças fazem perguntas que nos deixam completamente desarmados.
É o que tem acontecido lá em casa nos últimos dias. Por exemplo, ontem o meu R. ao jantar vira-se para mim e pergunta: Mãe, tu só fizeste sexo com o pai, para ficares grávida de mim e do mano?
Claro que primeiramente fiquei aflita, e pensei: o que lhe hei-de responder? Mas depois as palavras fluíram e tentei ser o mais honesta e sincera possível.
(Fotos retiradas da internet)
Enquanto mãe, do que mais saudades tenho, de quando os meus filhotes eram bebés é de amamentar.
Acho que são dos momentos mais intensos e de maior ligação que existe entre mãe e filho.
Quando penso que possivelmente não voltarei a ser mãe, que não voltarei a amamentar, fico um
pouco triste, porque realmente adorei a experiência.
Quando o G. nasceu, o meu último filho que tem agora 16 meses, o parto foi de Cesariana, como o do irmão, porque tanto um como o outro nunca ficaram em posição de nascer, ficaram sempre sentados e o meu médico achou por bem não tentar o parto normal, por existir risco para o bebé.
Uma semana após o parto voltei a ser internada com uma pequena infecção na cicatriz, e porque tinha que tomar antibiótico por via venosa, por ser alérgica à maior parte dos antibióticos existentes no mercado, senão teria voltado para casa.
Então logo que comecei a levar o antibiótico, veio uma médica conversar comigo para me explicar que teria que deixar de amamentar temporariamente, por causa do antibiótico. Mas continuaria a tirar leite com a bomba para não secar. Eu aceitei, claro, não queria que o antibiótico prejudicasse o meu bebé.
Depois passado uma hora, já depois de ter dado biberão ao meu G. apareceu o meu médico, que me diz que possivelmente o meu leite iria secar, porque tirar com a bomba a estimulação não é a mesma. Então aí, não aguentei, deu-me uma crise de choro, que realmente não consegui evitar. Só de pensar que não iria amamentar o meu bebé, e depois tb estava mais fragilizada, porque tinha ido já para casa e depois ter que regressar outra vez para o hospital, deixa qualquer um em baixo.
O meu médico deve ter percebido o quão importante era amamentar para mim, porque reuniu com os outros médicos e analisaram o antibiótico em questão e acabarão por chegar à conclusão que não haveria problema nenhum em continuar a amamentar. Quando mo comunicaram, eu nem queria acreditar, fiquei super feliz.
Então consegui amamentar até aos 7 meses, mas depois disso vi que realmente já pouco tinha e tive que incluir o biberão .
Para quem nunca foi mãe e está para o ser em breve, não hesitem, não tenham medo, além de ser o melhor para o bebé, para nós mães é uma sensação única de ligação ao nosso filho.
Hoje o meu G. foi na visita de estudo anual da escola.
Logo havia de estar a chover, é preciso ter azar, qd têm estado uns diazitos cheios de sol.
Ainda bem que insisti para que levasse um impermeável.
Estava todo entusiasmado logo de manhã, o que é normal. Ainda me lembro quando no meu tempo de escola havia as visitas de estudo, era uma animação. Nem dormia nessa noite.
Apesar de ele ir desde os 3 anos a visitas de estudo, hoje com 11 ainda fico com o coração apertadinho.
Fez-me prometer que só lhe telefonava a meio do dia. E vou cumprir, apesar da enorme vontade que já tive de lhe ligar.
e a 2ª é "YOU CAN LEAVE YOUR HATON", que protagonizou um dos Strip-Tease, mais conhecidos da história do cinema com Mickey Rourke e Kim Basinger.
PAULO GONZO no seu melhor.
O meu R. tem 11 anos, e de há uns tempos para cá, não fala de outra coisa.
Não gosto da minha roupa;
Não tenho nada de jeito para vestir;
Sou o mais mal vestido da escola;
etc, etc, etc.
Então, qual é o meu espanto quando me diz que só tem roupa de mariquinhas, porque não tem nada em preto.
Que o que ele queria era roupa, sapatilhas, cintos, bonés, etc. com caveiras impressas. Eu fiquei parva e na minha ignorância, ainda lhe perguntei, mas porquê filho, por acaso é moda? Ao que ele me responde, quando andas na rua não vês nada à tua frente? Nunca viste os meninos e meninas da minha idade assim vestidos?
Eu realmente já tinha reparado em algumas montras de roupa juvenil, uma ou outra caveira, mas daí a andar tudo assim vestido.
Então é assim, só quer roupa, calçado e acessórios se forem brancos, cinza ou pretos e de preferência com caveiras impressas.
Acham isto normal?
O que eu faço?
Deverei fazer-lhe a vontade?
A minha ideia é fazer-lhe a vontade em parte. Isto é, comprar-lhe algumas peças como ele gosta, mas daí a vestir-se na íntegra só com essas cores e com caveiras, acho que não.
Todas as semanas recebe uma semanada, e então, juntou dinheiro e ontem apareceu-me no serviço a dizer que ia comprar uns ténis que tinha visto e que trazia uma mochila de oferta em preto e branco com caveiras.
Pronto, lá tive que dar permissão. Mas este assunto anda a deixar-me incomodada.
Será normal na idade dele estas tendências e gostos?
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